Ambiente alimentar no entorno de espaços frequentados por crianças da primeira infância no município de Rio Largo, Alagoas

Autor: Gabriel Marx Assunção Costa

Data da defesa: 10/06/2022

Banca examinadora:

Prof. Dr. Jonas Auguto Cardoso da Silveira - orientador

Profª Drª Patrícia de Menezes Marinho - examinadora

Profª Drª Mariana Carvalho de Menezes - examinadora

Resumo geral:

Considerando que o ambiente alimentar é um dos fatores que influenciam na construção do hábito alimentar infantil e que a presença de Pontos de venda de alimentos (PVA) no entorno de escolas são uma fonte de exposição de alimentos para as crianças; e pela alimentação ser um importante fator de proteção a doenças quando composta por alimentos saudáveis, elaborou-se a presente dissertação, na qual é apresentado o artigo ―ambiente alimentar no entorno de escolas municipais frequentados por crianças da primeira infância na cidade de Rio Largo, Alagoas‖ cujo objetivo foi caracterizar o ambiente alimentar no entorno de centros municipais de educação infantil (CMEI) na cidade de Rio Largo. A identificação dos PVA foi realizada por meio de auditoria em todo o município, sendo as coordenadas obtidas por meio do Google Maps instalado em smartphones. Para avaliar o ambiente alimentar, utilizou-se a versão adaptada do instrumento Nutrition Environment Measurement Survey for Stores - NEMS-S. A qualidade alimentar e nutricional de cada PVA foi avaliada por meio do índice de disponibilidade de alimentos saudáveis. O posicionamento e as coordenadas geográficas das CMEI foram obtidos utilizando o aplicativo Google Earth Pro. As unidades das coordenadas foram em universal transversa de mercator (UTM). Foram definidas áreas de influência (buffers) com raio de 400 e 800 metros no entorno das CMEI. O geoprocessamento das informações foi realizado no software QGIS 2.18.2. A distribuição espacial, proximidade e densidade de PVA global nos buffers foram analisadas segundo a classificação dos comércios em relação aos tipos de alimentos predominantemente comercializados. Dos 575 PVA identificados, 332 (57,7%) e 505 (87,8%) estavam, respectivamente, nos buffers de 400 e 800 metros. A ampliação do raio dos buffers não alterou o perfil da distribuição espacial dos PVA. Os PVA não saudáveis representaram aproximadamente 60% do total dos estabelecimentos no entorno das escolas. Houve uma concentração de PVA não saudáveis ao redor das escolas municipais de Rio Largo, sugerindo ambientes com elevada disponibilidade de alimentos ultraprocessados.

Palavras-chave: Ambiente construído, Ambiente alimentar, escola, Promoção da saúde, Criança.

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