Nota Técnica
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Passado, presente e os possíveis futuros: apresentação
do novo “Observatório Alagoano de Políticas Públicas
para o Enfrentamento da COVID-19”
No dia 04 de junho de 2020 atingimos a marca de 100 dias desde a notificação oficial do primeiro caso
de COVID-19 no Brasil. Em Alagoas, considerando que o primeiro registro oficial ocorreu no dia 08 de março,
estamos na marca do 89º dia da pandemia. O Quadro 1 apresenta um panorama geral da pandemia no Brasil
e em Alagoas no dia 09/06.
Quadro 1 – Número da COVID-19 no Brasil e em Alagoas, atualizado até 09/06.
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados disponíveis no Portal Coronavírus Brasil1
Estes números colocaram o Brasil como o segundo país do mundo em número total de casos e no
terceiro lugar em relação aos óbitos. Por outro lado, nossa capacidade de testagem é 14 vezes menor que a
dos Estados Unidos da América e 18 vezes menor que a do Reino Unido. No entanto, ao contrário do que vêm
ocorrendo nesses dois países, bem como em outras nações que estão entrando em uma nova fase da
pandemia, o Brasil ainda registra uma onda crescente de contágio (Figuras 1 e 2).
Figura 1 – Novos casos de COVID-19 no Brasil, por semana epidemiológica, entre 11ª e 23ª SE encerrada em
06/06/20.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados de WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard2
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Faculdade de Nutrição
Núcleo de Bioestatística em Saúde e Nutrição
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Figura 2 - Novos casos de COVID-19 confirmados por milhão de habitantes no Brasil, Estados Unidos da
América e Reino Unido.
Fonte: Our World in Data3
No caso de Alagoas, apesar dos esforços empreendidos pelas autoridades locais, tanto no âmbito
estadual quanto nos municípios, também permanecemos com uma alta taxa de transmissão, o que tem
causado um aumento diário no número infectados como pode-se verificar na Figura 3.
Figura 3 – Novos casos de COVID-19 em Alagoas por semana epidemiológica (entre 11ª e 23ª), encerrada
em 06/06/20.
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados disponíveis no Portal Coronavírus Brasil4
A gravidade da situação se torna ainda maior quando consideramos modelos que produzem
estimativas baseadas na subnotificação de casos (Figura 4). De acordo com este gráfico, enquanto no dia 28
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de maio a Secretaria de Estado da Saúde indicava que 8.055 alagoanos haviam sido infectados pelo SARSCov-2, haveria, na verdade, quase 68 mil casos.
Figura 4 - Estimativa de subnotificação do total de casos no Estado de Alagoas.
Fonte: COVID-19 Brasil5
Além do aumento nos números de casos na Região Metropolitana de Maceió, um outro fenômeno que
vem sendo observado no território alagoano é a interiorização da doença. Deste modo, considerando o
conjunto de fatores que caracterizam as diversas regiões do estado, entre os quais o baixo índice de
desenvolvimento humano, baixa cobertura do serviço de saneamento básico, elevada frequência de
agrupamentos populacionais subnormais, desarticulação da atenção primária à saúde e a capacidade limitada
dos serviços hospitalares para o atendimento de casos moderados e graves da doença, deparamo-nos com
uma situação onde há significativo potencial para que a proporções de óbitos evitáveis seja sobremaneira
elevada.
Por outro lado, apesar de manifestações dissonantes em relação às recomendações de órgãos
sanitários internacionais e as evidências que se acumulam sobre intervenções não-farmacológicas para o
enfrentamento da COVID-19, é completamente compreensível a demanda popular pela retomada das
atividades suspensas a partir do isolamento social, implementado na segunda quinzena de março em Alagoas.
Assim, reconhece-se a pressão sobre os gestores públicos que, enquanto agentes políticos, precisam incluir
no processo de tomada de decisão não apenas as melhores evidências disponíveis, mas também as demandas
de diferentes segmentos da população.
Neste sentido, o recém-constituído Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento
da COVID-19, inicia suas atividades trazendo ao público algumas informações fundamentais para a reflexão
sobre o cenário epidemiológico atual e considerações cruciais para o debate sobre a retomada das atividades
em Alagoas. A equipe coordenadora do Observatório é composta por matemático, epidemiologista,
nutricionista, cientista social e economista e está centralizado no Núcleo de Bioestatística em Saúde e
Nutrição da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alagoas.
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O objetivo principal do Observatório é conduzir análises contextuais da pandemia no Estado de
Alagoas e produzir relatórios tanto para informar a população, quanto para subsidiar a tomada de decisão por
gestores públicos.
O que devemos levantar em consideração a retomada das atividades cotidianas?
Após cerca de oitenta dias do decreto nº 69.5276 de 17 de março de 2020, que institui medidas de
isolamento social para o enfrentamento da pandemia em Alagoas, a pressão de parte da sociedade pela
retomada das atividades vem se refletindo na queda do índice de isolamento social (Figura 5). A queda deste
índice nos últimos dias, que atingiu a mínima de 35% no dia 05 de junho, acende um alerta quanto ao momento
adequado para o retorno das atividades. Portanto, se o colapso do sistema hospitalar já é evidente no cenário
atual, a ausência de critérios objetivos para pautar a retomada das atividades de maneira organizada e gradual
provocará o aprofundamento da crise epidemiológica que temos enfrentado, o que implicará em acréscimos
aos mais de 165 mil de óbitos esperados por COVID-19 até o final da pandemia (taxa de letalidade = 0,5%;
população de Alagoas = 3.337.357) por conta dos óbitos evitáveis relacionados à indisponibilidade de insumos,
serviços e leitos hospitalares.
Figura 5 – Comportamento do índice de isolamento social em Alagoas
Fonte: Plataforma In loco7
Deste modo, a fim de viabilizar a definição de parâmetros para a retomada gradual das atividades, é
necessário entender minimamente a evolução da pandemia no estado, a taxa de transmissão do vírus e,
principalmente, a intensidade da pressão sobre o sistema hospitalar. Além disso, esses dados devem ser
contextualizados considerando como e quando se deu o processo de flexibilização das medidas de isolamento
em outras localidades e as repercussões sobre a disseminação do SARS-Cov-2.
Por não haver vacina ou tratamento para a COVID-19, as intervenções não-farmacológicas para o
enfrentamento da COVID-19 são as únicas opções disponíveis no momento, sendo o distanciamento social a
estratégia mais efetiva para reduzir a propagação do vírus. Além disso, os gestores públicos precisam
compreender com urgência que, apesar do período crítico da pandemia ocorrer ainda em 2020, a gestão da
crise da SARS-Cov-2 será uma constante nos próprios anos, certamente chegando até o final do presente
mandato e perpassando o posterior, no âmbito da administração estadual 8, uma vez que a doença poderá
evoluir em várias ondas de contágio ao longo do tempo 9 e que, apesar dos avanços recentemente anunciados
sobre o desenvolvimento de vacinas, não se tem certeza sobre quando serão disponibilizadas as intervenções
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farmacológicas preventivas ou de tratamento. Tomando como exemplo a vacina brasileira que está sendo
desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz, atualmente na fase pré-clínica, no
cenário mais favorável possível, ela não chegará a fase de registro antes de 202210. Mesmo em relação à
vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford (a que está em estágio mais avançado), os
resultados do estudo de fase 3 não estarão prontos com menos de 12 meses; novamente, mesmo no cenário
mais otimista e que a potencial prioridade do Brasil para a produção da vacina se confirme, é muito pouco
provável a produção em escala nacional se inicie ainda em 2021 11.
Os modelos epidemiológicos, bem como a experiência internacional demonstram que, como premissa
básica para definir estratégias de flexibilização, o comportamento da curva de contágio precisa se alterar ao
longo do tempo. Cabe aqui colocar alguns apontamentos técnicos com relação a esses modelos.
De forma geral e simplificada, os modelos adotados nos trabalhos mencionados acima são formados
por um conjunto de equações diferenciais ordinárias (EDO), que na matemática são equações que têm entre
suas variáveis funções e derivadas. Estas são utilizadas em situações em que as grandezas envolvidas variam
com o passar do tempo. Por exemplo, no caso do modelo SIR (Susceptibles, Infectious, Recovered ou Imune)
com a propagação da doença as quantidades de suscetíveis, infectados e removíveis (por ter adquirido
imunidade ou por óbito) vão variando. Essas mutações são expressas por meio das EDO.
Considerando a complexidade do fenômeno e o objetivo da discussão proposta aqui, vamos reduzir a
discussão sobre esses modelos a um de seus parâmetros, o número básico de reprodução (𝑅0 ). Segundo
Fernando Souza12, o aludido parâmetro
Mede o potencial de transmissão ou de alastramento de contágios de um patógeno.
É uma medida de quão transferível é uma doença. É o número médio de pessoas
que uma única pessoa contagiosa irá infectar ao longo do curso da sua infecção.
Esta quantidade determina se a infecção vai se espalhar exponencialmente,
desaparecer, ou vai permanecer constante.
O número básico de reprodução é definido como a razão de duas taxas: 𝛽 e 𝛾. Se
um indivíduo contagioso contacta 𝛽 outras pessoas por unidade de tempo, e se
todas estas pessoas supostamente contraem a doença, e se a doença tem um
período contagioso médio de 1/𝛾, então o número básico de reprodução é:
𝛽
𝑅0 =
𝛾
Assim, considerando que 𝑅0 está relacionado com a capacidade de transmissão da doença, a tarefa
de controlar seu avanço passa inevitavelmente por reduzir esse parâmetro. “É preciso que 𝑅0 seja muito menor
do que 1 (um)!”13. É, substancialmente, o comportamento desse indicador, que faz com que a curva de
contágio migre de uma situação de crescimento exponencial, para uma situação de platô e, posteriormente
para uma situação de decréscimo no tempo.
Ao se analisar a situação de países que se tornaram epicentros regionais de contaminação, observase que a adoção de medidas mais restritivas de distanciamento social (lockdown) viabilizaram a retomada
gradual e com segurança das atividades de ensino, lazer, comerciais e industriais. Considerando que o curso
clínico da doença tem entre 14-21 dias, esta medida tomada em um curto espaço de tempo possibilitou que:
1) pessoas que já estavam internadas nos hospitais tivessem alta, liberando leitos para novas internações; 2)
pessoas que desenvolveram sintomas respiratórios e que foram internadas pudessem ser recuperadas e
receber alta; 3) houvesse redução da proximidade física entre as pessoas, reduzindo o número de novos
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casos. Desta forma, não apenas houve redução do R0, mas redução da pressão hospitalar, salvando milhares
de vidas que viriam a ser perdidas pela incapacidade de atendimentos dos serviços de saúde.
A figura 6 ilustra essa situação na Itália e Espanha, respectivamente, sendo o período (medido em
semanas epidemiológicas) em que foi adotado o lockdown (espaço compreendido entre as linhas verticais).
Figura 6 – Novos casos de Covid-19 por semana epidemiológica na Itália(esquerda) e na Espanha (direita).
Fonte: Elaboração própria a partir de dados de WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard14
Por outro lado, o comportamento da curva de incidência no estado de Alagoas está no estágio de
crescimento exponencial, conforme indicado nas Figuras 3 e 4. Apesar de não ter havido ainda um cenário
de colapso do sistema hospitalar, em função da recente ampliação da rede, e, principalmente dos índices de
isolamento praticados pela sociedade alagoana (mesmo que esses números estivessem abaixo do ideal de 60
a 70%), a situação do estado é bastante preocupante.
Um outro dado importante nessa discussão, que enfatiza a importância do controle do número básico
de reprodução para a flexibilização das medidas de isolamento e a duração da pandemia, é a baixa proporção
da população de infectados (Quadro 2).
Quadro 2 – Número da Covid-19 no Brasil e em Alagoas, atualizado até 06/06.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados de WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard15
Considerando que parte considerável de infectados pelo novo Coronavírus não apresenta sintomas,
foi realizado um estudo na Espanha para estimar a quantidade “real” de infectados no país, chegando a uma
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estimativa de que o número seja próximo de dez vezes o número de notificações oficiais. Deste modo, no caso
espanhol, os infectados correspondem a cerca de 5% da população, o que implica que 95% ainda está
suscetível. Tal proporção reforça a possibilidade de novas ondas de surto do novo Coronavírus, cenário
descrito por Kissler et al16, para os próximos cinco anos, período em que podemos passar por isolamentos
intermitentes. Tal previsão apenas se alteraria com a introdução de uma vacina, o que, como dito
anteriormente, não deverá ocorrer até o final de 2021.
Nossa intenção com essa análise situacional não é produzir pânico. Muito pelo contrário, acreditamos
que informações com os pés fincados na realidade permitem que a população crie uma consciência coletiva
sobre o significado do momento em que estamos passando. Em relação aos interesses econômicos e
produtivos do estado, cabe ao poder público viabilizar estratégias de proteção aos empreendedores e as
empreendedoras, especialmente de pequeno e médio portes, para que possam aderir ao isolamento social.
Ainda, é importante salientar que a retomada do convívio social ampliado, instantâneo e descoordenado, em
um cenário de crescimento da COVID-19 pode ser extremamente prejudicial à própria atividade econômica
além, é claro, do caos social decorrente do colapso do sistema de saúde e das vidas ceifadas prematuramente.
De posse dessas preocupações, nos somamos à diversos esforços, como do Comitê Científico do
Consórcio Nordeste, para buscar elementos que apoiem os gestores públicos na adoção de medidas
planejadas de flexibilização do isolamento social de forma que os impactos, não apenas a curto prazo, mas
principalmente no médio e longo prazo possam ser minorados. Nossos esforços e alertas caminham no sentido
de salvar vidas e buscar o melhor equilíbrio possível para a readequação da vida social e econômica do nosso
estado. Portanto, entendemos que, a partir do “controle” da infecção, objetivamente representado por meio
da redução do 𝑅0 , devemos implementar um plano para flexibilização do distanciamento que deve se dar de
forma organizada, sendo acompanhado do monitoramento da propagação do vírus e da capacidade de
atendimento da nossa rede de saúde dos acometidos pela doença. Até o presente momento, as evidências
estampadas nesse relatório e em outros estudos não mostram que o estado de Alagoas alcançou tal patamar.
Equipe Gestora do Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da COVID-19,
Prof. Dr. Denisson da Silva Santos
Prof. Me. Flávio José Domingos
Prof. Dr. Gabriel Soares Bádue
Prof. Dr. João Araújo Barros Neto
Prof. Dr. Jonas Augusto Cardoso da Silveira
Prof. Dr. Nassib Bezerra Bueno
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Faculdade de Nutrição
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Referências consultadas
1
CORONAVÍRUS BRASIL. [s. d.]. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em: 12 jun. 2020.
2
WHO CORONAVIRUS DISEASE (COVID-19) DASHBOARD. [s. d.]. Disponível em: https://covid19.who.int/.
Acesso em: 12 jun. 2020.
3
OUR WORLD IN DATA. [s. d.]. Our World in Data. Disponível em: https://ourworldindata.org. Acesso em:
08 jun. 2020.
4
Op. Cit.
5
COVID-19 BRASIL. [s. d.]. Disponível em: https://ciis.fmrp.usp.br/covid19/. Acesso em: 9 jun. 2020.
6
DECRETO 69.527. 18 mar. 2020. Disponível em: http://www.imprensaoficialal.com.br/wpcontent/uploads/2020/03/DOEAL-18_03_2020-SUPLEMENTO.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
7
LOCO, I. Mapa de Isolamento Social | COVID-19 | Coronavírus no Brasil | Inloco. [s. d.]. Disponível em:
https://mapabrasileirodacovid.inloco.com.br/pt/. Acesso em: 7 jun. 2020.
8
DAVIES, N. G.; KUCHARSKI, A. J.; EGGO, R. M.; GIMMA, A.; EDMUNDS, W. J.; JOMBART, T.; O’REILLY, K.;
ENDO, A.; HELLEWELL, J.; NIGHTINGALE, E. S.; QUILTY, B. J.; JARVIS, C. I.; RUSSELL, T. W.; KLEPAC, P.; BOSSE,
N. I.; FUNK, S.; ABBOTT, S.; MEDLEY, G. F.; GIBBS, H.; … LIU, Y. Effects of non-pharmaceutical interventions
on COVID-19 cases, deaths, and demand for hospital services in the UK: a modelling study. The Lancet Public
Health, , p. S246826672030133X, jun. 2020. https://doi.org/10.1016/S2468-2667(20)30133-X.
9
KISSLER, S. M.; TEDIJANTO, C.; GOLDSTEIN, E.; GRAD, Y. H.; LIPSITCH, M. Projecting the transmission
dynamics of SARS-CoV-2 through the postpandemic period. Science, , seç. Report, 14 abr. 2020. DOI
10.1126/science.abb5793.
Disponível
em:
https://science.sciencemag.org/content/early/2020/05/11/science.abb5793. Acesso em: 20 maio 2020.
10
VACINA BRASILEIRA CONTRA COVID-19 SERÁ TESTADA EM ANIMAIS PELA FIOCRUZ. 10 jun. 2020. Agência
Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-06/vacina-brasileira-contracovid-19-sera-testada-em-animais-pela-fiocruz. Acesso em: 12 jun. 2020.
11
BRASIL PODE TER PRIORIDADE NO USO DA VACINA DE OXFORD CONTRA COVID-19. [s. d.]. Disponível em:
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/06/06/brasil-pode-ter-prioridade-no-uso-davacina-de-oxford-contra-covid-19.htm. Acesso em: 12 jun. 2020.
12
SOUZA, F. M. C. de. A dinâmica da Pandemia do Coronavírus. Recife: [s. n.], 2020, p. 16.
13
Ibid (p. 36).
14
WHO CORONAVIRUS DISEASE (COVID-19) DASHBOARD. Op. Cit.
15
Ibid
16
KISSLER, S. M.; TEDIJANTO, C.; GOLDSTEIN, E.; GRAD, Y. H.; LIPSITCH, M. Op. Cit.
Universidade Federal de Alagoas
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Núcleo de Bioestatística em Saúde e Nutrição
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